sábado, janeiro 24, 2009

Dirty Pop

Popularidade traz felicidade? Depende. Essa pergunta deveria ser precedida de outra: O que você mais valoriza na vida? Quais são suas prioridades?
Se você prefere ser conhecida na faculdade por todas as pessoas de forma superficial a ter três ou quatro amigos de verdade, com os quais você vai poder contar sempre, se você prefere ser referência quando o assunto é ter os cabelos mais lindos da face da Terra a ter algo que preste dentro da tua cabeça ou se você acha mais importante freqüentar os barzinhos que estão mais na moda a aprender a trilhar o seu próprio caminho... talvez você seja mesmo uma pessoa mais feliz. Mas até quando? Por quanto tempo?
Isso não preenche uma vida. Isso não recheia currículo e muito menos te faz melhor que alguém.
Isso apenas mostra que, em uma conversa com mais de vinte minutos de duração, sobre algo que tenha mais profundidade que o seu decote, alguém aqui não vai sobreviver. E não sou eu.
Você pode ser popular e ainda assim ser legal e feliz. Mas se você fizer disso a coisa mais importante da sua vida, por favor, não espere que eu te admire.

beijosnãomeliga ;*

Popular ou não, eis a questão?
Pauta para o site da Capricho.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Mascarado

A gente conversava por SMS, telefone, MSN, sinais de fumaça. Virava madrugadas e madrugadas juntos de alguma forma, exceto pessoalmente. Tá, ele morava no sul. Mas o mais importante é que muitos meses depois que tudo começou, descobri que ele era um fake. As dezenas de fotos que ele me mandava não eram dele. Toda aquela pseudo-perfeição até deveria ser do alguém por trás das fotos, mas não pertencia àquele rosto que eu já conhecia. Provavelmente ele não estudava medicina, ele não jogava squash e talvez sequer fosse loiro. Mas apesar de tudo isso, ele era uma pessoa divertida, inteligente, com um papo bom. E aquilo não se finge, aquilo não se inventa, nem se tira dos livros.
Eu tive um fake da Sandra Bullock. Eu não usava, não sabia para que usar e em 1 mês decidi que era algo muito estúpido e dei de presente a uma amiga sem orkut que queria olhar o perfil do namorado.
Seja lá o que as pessoas que usam um fake acreditam que tem a esconder, seja lá que características elas acreditam não possuir, seja qual for a razão dessa necessidade de criar um mundo de mentiras, elas precisam entender que há uma coisa só que, quando falta, é imperdoável: autenticidade. Disso tudo, fica uma só certeza. A de que um dia as máscaras caem.

Pauta Capricho (ed. 1064): Eu, eu mesma e meu fake

domingo, janeiro 18, 2009

Como um dia de Domingo...

E ele vai chegando. Lenta e desapercebidamente. Você sai, se diverte, ri com a sua amiga chamando a calopsita de Querupita e perguntando quem diabos é Nirvana. Aí você dorme. Acorda meio dia, come a comidinha que sua mãe fez pro almoço. Talvez você assista um filme, ou um capítulo de Gossip Girl. Liga o msn, como quem não quer nada. Só para ver o que está rolando. Aí você assiste American Idol. Dá risada com as bizarrices, chora nas partes que eles fazem especialmente para você chorar, com aquela trilha sonora do Lifehouse.
Se espreguiça, pensando em como é bom ficar à toa de vez enquando. Só para saber como é o oposto dos seus dias malucos de trabalho alucinado, de chefe no seu pé, de telefone tocando o dia inteirinho, de e-mail pipocando a todo instante no seu outlook.
Aí, sem querer, o America Idol acaba. E ainda sem querer, você bate o olho no relógio que fica no cantinho do computador. Ou então, muda os canais procurando algo para assistir. E... meu deus. O Zeca Camargo já está na televisão! Meu Deus! É domingo. E - céus - ele já terminou!
E a qualquer segundo próximo, o seu irmão vai entrar por aquela porta. E ele vai levar o laptop das suas mãos. Por que o laptop é dele e ele tem direito. Por que ele já foi bom o suficiente em te deixar o computador para o final de semana. E aí você descobriu as maravilhas que é um desses. A liberdade que ele te dá. E você pode deitar na cama, sentar no sofá... até levar pro banheiro, se você for desse tipo.
E aí você lembra que, pior que a falta de liberdade que o seu pc te oferece, é que o teu hd está quebrado. E seu windows pegou birra de você e não quer mais ligar, só quer saber das delícias de reiniciar. E você não vai poder escrever, por mais vontade que você esteja sentindo esses dias.
E não vai poder ver os filmes que tinha baixado antes da tpm do seu próprio computador.
E não vai poder teclar com aquele tchutchuco que sempre te deixa com um sorriso no rosto. Nem com aquele mala do Rio de Janeiro que você bloqueou, ou com aquele outro com o sorriso bonito de BH que sempre quer ver tua calcinha e você também bloqueou. A verdade dolorosa, amigos e amigas, é que você não vai poder teclar com ninguém. Nem bloquear ninguém.
Nos próximos cinco dias, seus amigos serão o motorista do fretado, o menino da TI... e as chefes. E, por mais que você queira muito, com muita força, você não vai poder bloqueá-los.
A vida não é um MSN. E muito menos só feita de finais de semanas. E a vida não é tão boa quanto o laptop.
Aprenda isso o mais cedo que você puder e sua sorte pode ser melhor que a minha.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Condenada! Culpada! Me prendam!

Quem aqui já fez uma coisa no passado da qual se envergonha põe o dedo aqui, que já vai fechar e eu não vou esperar...
Agora, quem já dançou clássicos do vexame como "O pinto do meu pai, fugiu com a galinha da vizinha", levanta a mão! (Eu! Eu! Eu!) Que tal fazer isso em um palco armado no shopping? (Eu!Eu!)
Quem foi loucamente apaixonada pelo Leandro-chapinha do KLB, a ponto de ficar beijando o pôster dele na boca, como se fosse ele? (Eu! Eu! Eu! Euu!)
Quem já mandou cartinha de amor pro bonitão mais velho da escola? (Euuu! Euuu!) Anônima? (Eu! Eu!) E ele super sabia que era você? (Eu!Eu!)
Quem já teve um daqueles momentos 'Chaves', no meio da aula, quando todos se calam e só você está falando alguma coisa horrível e comprometedora? (Eu! Eu!) E quem, nesses momentos, estava cantando a música do "Ahsetodobrancofosseassim"? (Euuuuu! Escolhe eu!)
Quem já passou por uma fase clubber incompreendida e EM PLENA PRAIA usava uma saia preta rodada e um meião branco até o joelho com outras onze ou doze meias de cores diferentes esticadas embaixo, cada qual a uma altura distinta da perna? (Eu! Eu! Eu!) Veja bem... eu disse em plena praia. (...) É acho que só eu. Melhor parar por aqui, ou daqui um ano ou dois esse post vai me condenar também.


E vocês, amiguinhos, tem algum motivo pelo qual seu passado te condena?
Pauta: "Meu passado me condena"; rá.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Phéryas

Férias são ótimas. Quando se tem, claro.
Veja bem, eu estou de férias. Minhas aulas só voltam dia 9 de fevereiro. Então era de se esperar que eu estivesse escrevendo este texto na beira do mar, ao lado de um guarda-sol, besuntada de bronzeador, com um drink na mão, observando o movimento das ondas e dos gatos indo e vindo, certo? Errado. Eu estou sentada na mesa da agência onde eu trabalho, toda agasalhada e de saco cheio da vida de estagiária. E ainda são 8h da manhã. A realidade é dura, meus leitores. Não é a primeira vez que sou uma pessoa com férias pela metade, mas desta vez as coisas parecem absurdamente piores.

As férias mais inesquecíveis - de um jeito bom - sem dúvida foram aquelas vezes quando eu e minha prima fomos para o acampamento. Sentar com ela para lembrar de todos os acontecimentos, pessoas conhecidas, brincadeiras, gritos de guerra, batuques de mesa, amores de férias, roupas usadas, festinhas e badernas é algo sem igual, que desperta os sentimentos mais gostosos. E saudade. Muita saudade. Se eu pudesse voltar para alguma semana de férias, sem dúvida escolheria uma dessas. Mesmo aquela vez em que o acampamento inteiro passou mal durante a semana todinha e eu vomitei 10 vezes seguidas em apenas uma noite e virei ícone da temporada. Ou especialmente aquela vez. Vamos lá pessoal, eu virei ícone da temporada! tum-tá-tum-tum-tá-tum-tum-tá-tá-tum-tum-tá-parãrãrãrã-parãrãrãrã-parãrãrãrã....

Pauta pro site: Quais foram as férias mais inesquecíveis?
Feliz Ano Novo, cambada! Eu continuo prometendo responder todos os comentários. É uma das resoluções de ano novo. Até porque, eu PRECISO responder à alguns...
PS: Eu já sei que fui plagiada. E ainda não sei o que vou fazer sobre isso.